sábado, 30 de abril de 2011

Caça.

Sejamos a caça
Já nada podemos fazer
Enquanto presas
Que somos.

Até o dia da liberdade
Que concederemos
A nós mesmos:
Nossa liberdade.

E então cantaremos
A nossa realidade.

Em ecos de gritos
Para humanidade
Contando os dias
Antigos,
Nossa vaidade
Que agora, apenas história
- e seus covardes -
fizeram da glória
de nós cidadãos,
apenas punhado
de alavãos.

Sejamos a caça
A caça atraente
Há mais graça
No viver pulsante
Mais atrativo
Há mais prazer
Convidativo
Desde que nós não
Nos entreguemos numa
Bandeja de prata.

É... sejamos enfim, caça.
Só de pirraça.
Do passar dos dias.
E vejamos do que trata
a tal caça e com quem.

E preparemos o alvo
para não ser bombardeado.
Que seja avisado
de antemão!
Para não sermos comidos
faz-se necessário conhecer
o inimigo.

Território---> connectingconnecting
connectingconnectingconnectingconnecting
connectingconnectingconnectingconnectingconnecting

connected.

Zona reconhecida.
Av. Paulista, seis da manhã.
Estrada
Quase vazia.

Pastorelli / Ana Luísa Peluso

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