Pois que então em todas as madrugadas,
o arrebol não nos tem presenteado,
com as cores da alvorada
sempre a postos , mesmo que sol não haja?
Carregamos o fado do amanhecer,
a soer louvores de doce viver
e cada vez que o queremos ver,
somem , opacos , no anoitecer!
Ah! Alvoradas dos meus dias!
Passarada solando cantorias...
onde foram se esconder?
Alvoradas se foram e voltaram...
tangeram mares , ternos cismares...
agora jazem nas estrelas...
o arrebol não nos tem presenteado,
com as cores da alvorada
sempre a postos , mesmo que sol não haja?
Carregamos o fado do amanhecer,
a soer louvores de doce viver
e cada vez que o queremos ver,
somem , opacos , no anoitecer!
Ah! Alvoradas dos meus dias!
Passarada solando cantorias...
onde foram se esconder?
Alvoradas se foram e voltaram...
tangeram mares , ternos cismares...
agora jazem nas estrelas...
OlgaMatos
mai/2002
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