Valdez/ 08/02
Teus olhos, noite negra, quedam mansos
Nas franjas preguiçosas dos descansos...
Perscrutam nos meus olhos vis desejos,
Que singram nas alturas em voejos.
Teus olhos fazem coro com meu canto.
A barca dos meus sonhos norteando,
- Remansos de ternura procurando -
Atraca no teu porto de aconchego;
Enorme catedral do meu sossego,
Teus olhos dão guarida ao meu pranto.
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