domingo, 20 de março de 2011

estrela artificial

angélica t. almstadter


uma estrela solitária
que brilha e brilha
longe dos olhos da razão

 
outrora meiga e solidária
de luz, acercada ilha
alegrava meu coração
 

outras galáxias hoje habita
visitando belos cometas
na realeza do universo
 

na solidão das crises se agita
na ilusão dos betas
na teoria do reverso
 

entre fótons e cósmica poeira
se afasta da mãe Gaia
prepotente estrela primeira
 

seu brilho audaz se esgueira
na ressonância primária
impressa na antiga soleira

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